segunda-feira

aos caros e raros amigos

Numa tentativa de não plagiar nenhum dos nossos queridos poetas, me atrevo(sem pretensão nenhuma) a homenagear cada um que contribui e abrilhanta com as suas pegadas a nossa longa e coletiva caminhada.


aos caros e raros amigos


Sei das diferentes amizades que estabelecemos na nossa constante busca pela felicidade... sim, talvez só isso: busca pela felicidade!
Quando crianças, talvez nutríamos os mais belos e desinteressados sentimentos pelo outro... aceitávamos como cada um era ...e até nos encantava, sem inveja,raiva, picuinhas, preconceitos e vaidades, a forma como cada um era, vestia, brincava e tudo mais...
Lembro daquelas amizades que tínhamos a certeza, quando adolescentes, que presenciariam toda a nossa existência... seríamos comadres e cumpadres, almoçaríamos juntos no fim de semana e enfim...todas aquelas coisas chatas de adultos, que certamente seriam mais agradáveis com as minhas amizades...
Passa o tempo... algumas certezas ficam... outras, acabamos por refutá-las...
Há aqueles amigos que já nos mostram inicialmente que são leais... não há dúvidas!!! são pra vida toda... não há um fenômeno específico que determine o seu auge... mas sim demonstrações que vez por outra nos revelam a sinceridade disso tudo...
Algumas delas são intensas, marcadas pela paixão, pelo alvoroço da descoberta daquilo que é fascinante em cada um...
vivemos aquele estado permanente de encantamento explosivo... sim, semelhante mesmo a paixão... aquela do amor!
às vezes, desencadeado numa chama que vai apagando... apagando...
imagina-se que totalmente, mas fica sempre ali... fraquinha... só um brilhosinho...calorzinho...

Amigo... ahhh... o meu amigo...
Aquele louco, desvairado, mala sem alça...
Aquele doce, acolhedor, que sabe me ouvir e confortar...
Aquele oráculo que me supre os desvios ideológicos... e em quem tenho muita referência...
Aquela irmã, mãe, pai... que me presenteiam sua cumplicidade e apoio,confundindo-se mesmo com meus amigos...

Aquele que liga de vez em quando, aquele que escreve de vez em quando, aquele que aparece de vez em quando...
Aquele da festa de todo o findi, do aquecimento singular, da louca dança com saia de tule, ou simplesmente a dança do cisne...
aquele da aula de todo o dia, do telefonema às pressas antes da hora, do trabalho emprestado...
aquele do encontro semanal... dos breves relatos e novidades antes do trabalho... no almoço e no fim do expediente...
mas também das longas teorizações... com muito, às vezes pouco sentido sobre isso ou aquilo...
aquele do reencontro de todo mês, que nem sempre acontece, mas da constante e teimosa tentativa de marcar mais e mais uma vez...
aquele da comemoração de todo ano, no aniversário de algum de nós...

aqueles todos...
do afeto de toda a vida...

Em todos eles já pensei demais...de todos eles já senti muita saudade...com todos eles já chorei...a todos eles, me entreguei...

E por todos eles, sou grata, por terem passado e/ou permanecido na minha vida!
Sou, com muito orgulho, um pouquinho de todas vocês, pessoas maravilhosas!!!

apesar no nostálgico contido em dias chuvosos

sensação de apatia
dislexia
sombria preguiça
melancolia...

sensação de vã tentativa
arrependimento em não tentá-la...

tudo isso misturado a um certo contentamento
simples sorriso, simples e breve olhar
mas também de alegria e referência
doces lembranças

sim, eu sei que não é apenas a chuva...
mas ela acentua tudo isso aqui dentro
com todo seu barulho lá fora...

lembro das janelas embaçadas na infância
e o tédio lá dentro (aqui dentro)

da opção e prazer em estar juntinho embaixo das cobertas...
um pouco mais tarde
assistindo a um filme (ou não)

jogando conversa fora,
às vezes falando sério
compactuando (quase tudo)...


não sei... só deprime (mais) um pouco...

mas só um pouco...

quinta-feira

desabafo editado... MSNeando...

Alugando uma amiga...



(...)as vezes me sinto meio mãe, sabe?
não sei ...sinceramente o que é...
sabe o 6º sentido q as mães têm?
a minha mãe sempre se encuca com algumas pessoas
com algumas amigas, (às vezes se desenrola algo) bem irônico tb né...
e eu tenho a mesma coisa
essa de encucar com alguns e outros

(aí lembro que tu me falava de certo alguém)
tu falava de uma pessoa que era um cara legal
só que isso aí não era a mesma representação pra mim, entende?

e aí quando eu falo esse tipo de coisa, que contém as minhas impressões e opiniões, mesmo tentando ser sutil...
as pessoas próximas a mim ficam chateadas
tipo, de eu dizer q não era muito simpática a esse ou aquele

ta, deixa eu te falar o q ia falar
eu tava dizendo
que eu penso que nós ainda temos muito que saber lidar com essa coisa da monogamia
que a gente se opõe e tal, tem explicação histórica, social, cultural...hehhehehe
mas na real a gente ainda é muito apegada
bah, q raiva
sabe? dói

ela diz (10:35):
é, dói sim

Sharon diz (10:35):
bate o orgulho, vaidade , sei lá...

ela diz (10:35):
mas temos que compreender que somos fruto desse tempo em que vivemos

Sharon diz (10:35):
sim, sim

ela diz (10:35):
e a monogamia serve a esse tempo
logo: nos serve

Sharon diz (10:36):
mas deveríamos lidar com isso td de forma mais tranquila

ela diz (10:36):
mas tento encarar isso como uma questão de lealdade que é um valor universal
hahahahahaha
e atemporal

Sharon diz (10:36):
na real nós somos ainda muito cheias do egoísmo de achar que somos especiais demais e que temos que ser praquele alguém

Sharon diz (10:37):
nossa
q confuso isso q escrevi, hehehhehe

ela diz (10:37):
não é não
é assim que me sinto tb
todo mundo quer ser especial pra alguém

Sharon diz (10:37):
não conseguimos admitir que esse "tão especial" é naquele momento e daquela forma que me mostrei
enfim
estamos vivas ainda... hehehhehehe

eladiz (10:38):
mas é que as coisas mudam
sempre mudam
e nunca sabemos o fim de nada
só o começo...